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terça-feira, janeiro 04, 2005

liberdade

"Na minha odisseia quotidiana por terras lusas, observo com olho clínico, o cozinhado de palops, ciganos, indianos, europeus do leste e portugueses, e parece-me uma espécie de cozinhado cujos ingredientes ñ se misturam, uma espécie de refeição preparada com sal, açúcar, pimenta e caril, que apesar de intragável todo mundo come cinicamente, como ovelhas passivas, induzidas como um rebanho sem guarida.

Eu penso que a vida é uma dadiva, e a liberdade é como o hiphop, cada 1 dá a sua definição, sem critérios, sem barreiras, pq se por 1 lado os houvesse, a palavra deixava de existir, e por outro ñ havendo leis e regulamentos, surgem as contradições e fragmentações, a política, a esquerda e a direita e a religião, que lutam de século a século pela hegemonia q resulta sempre no parcial, no contentamento de alguns, e no descontentamento da maioria.

Sem revelar de que lado me ponho na trincheira, sinto que cada qual teve a sua oportunidade e nenhuma venceu. Tanto a esquerda e a direita fracassaram. Tanto que hoje em dia falar em esquerda e direita é cinismo, hipocrisia pura, o capitalismo matou o mundo como Caim matou o Abel. N existe democracia mas uma nova aristocracia em que cada estrela da bandeira americana representa um barão que se encontra espalhado pelo mundo a servir uma minoria.

Nike, Mcdonalds, General Motors, Marlboro, Coca-Cola, hummm…tão bom. Estamos todos a viver na américa, ou a querer viver segundo os padrões de vida americana, de forma consciente ou inconsciente. Tou cansado de areia atirada aos olhos, de uma vida constituída de uma rotina trabalho casa, casa trabalho, sem ter tempo de pensar, sem tempo de viver, sem espaço pra criar. São tantas as coisas e ideias que me passam pela cabeça e que n consigo assentar pq tou demasiado preocupado em chegar atrasado a uma aula.

E com isto tudo n venho oferecer uma perspectiva nostradómica, ou profética, n me venho gabar q tenho nos cantos recônditos da minha mente a solução pró mundo, mas antes a minha humilde perspectiva que repousa numa noção mto simples, n existe liberdade, senão a liberdade da mente, a liberdade intelectual, é matéria, pensamento nada mais, nada menos.

Liberdade pra mim ñ é o Guevara, mas as suas ideias, liberdade pra mim ñ é a américa do sonho americano, do materialismo, dos carros, casas e dinheiro, mas as suas ideias, se é que as têm. Liberdade é este sismo de ideias confusas, debitadas aleatoriamente sobre esta folha. Liberdade és tu. Liberdade somos nós. N cabe ao Bush determinar isso por mim, mto menos esta democracia de fantoches portuguesa, n sigo ninguém, para alem de mim próprio, grito dentro do labirinto da minha massa cinzenta.

Muitos perguntam o que é ser Underground, e o que é underground pra mim. Underground? partilho a perspectiva do Pete Rock: “Underground é ter a liberdade de fazeres aquilo que pensas e sentes independentemente do que isso seja”. Pra mim underground é liberdade."
sugerido por m.ego

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Preserve los em seu caminho ... muitos um pode um trabalho muito grande localizado em este tipo de Basics ... não são capazes de informá-lo sobre o quanto eu APENAS, por exemplo, ter prazer em tudo que você poderia completo!

11:25 da manhã

 

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